Peixes
Peixes
São seres aquáticos que representam a maior classe em número de
espécies dos vertebrados. Ocupam tanto as águas salgadas quanto águas doces,
como lagos e rios.
Provavelmente, foram os
primeiros vertebrados a surgir na Terra, e eram pequenos, sem mandíbula, tinham
coluna vertebral cartilaginosa e uma carapaça revestindo seus corpos.
Na
evolução, houve uma série de adaptações que representaram aos peixes melhores condições
de sobrevivência em seu habitat –não tem couraças pesadas, ser nadadores
velozes, ter mandíbulas e poder morder.
A maioria dos peixes
respira por meio de brânquias, também conhecidas como guelras. A água entra
continuamente pela boca do peixe, banha as brânquias e sai pelas aberturas
existentes de cada lado da cabeça. Nessas brânquias, onde
existem muitos vasos sanguíneos, o gás oxigênio dissolvido na água passa para o
sangue.
O coração dos peixes
tem duas cavidades, um átrio e um ventrículo, e por ele circula apenas sangue
não-oxigenado. Depois de passar pelo coração, o sangue não oxigenado vai para
uma artéria e dai para as brânquias, onde recebe gás oxigênio. A seguir, esse
sangue, agora oxigenado, é distribuído para todos os órgãos do corpo do animal.
Sistema digestório:
O sistema digestório
dos peixes é constituído de boca, faringe, esôfago, estômago e intestino, além
de glândulas anexas, como o fígado e o pâncreas.
Sentidos:
Bolsa olfatória: São
formadas por células localizadas nas narinas e associadas à percepção de
cheiros das substâncias dissolvidas na água. O sentido do olfato dos peixes é
geralmente muito aguçado. O tubarão, por exemplo, pode "farejar"
sangue fresco a dezenas de metros de distância.
Olhos: Permitem formar
imagens nítidas a curta distância. A distâncias maiores, percebem apenas
objetos em movimento na superfície da água. Alguns peixes têm percepção das
cores e outros não. Os tubarões e as raias (também conhecidas como arraias),
por exemplo, não distinguem cores. Os olhos são geralmente grandes e não
possuem pálpebras nem glândulas lacrimais.
Linha Lateral: é
formada por uma fileira de poros situada de cada lado do corpo, com
ramificações na cabeça. Os poros comunicam-se com um canal localizado sob as
escamas, no qual existem células sensoriais. Por meio das células sensoriais, o
peixe percebe as diferenças de pressão da água, que aumenta gradativamente com
a profundidade. Percebe também correntes e vibrações na água, detectando a
presença de uma presa, de um predador ou os movimentos de outros peixes que
estão nadando ao seu lado, o que é muito importante para as viagens em
cardumes. Percebe, ainda, a direção dos movimentos da água, o que facilita sua
locomoção na escuridão ou em águas turvas.
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